Atualmente, não é conhecida a sua etiologia exata, todavia são conhecidos alguns fatores de risco que aumentam a probabilidade do mesmo se desenvolver, sendo eles: idade, história pessoal e familiar, alterações genéticas, alteração da mama, período menstrual precoce, menopausa tardia, obesidade, sedentarismo e consumo de bebidas alcoólicas.
Com o rastreio do cancro da mama pretende-se um diagnóstico precoce, descobrindo tumores muito pequenos, muitas vezes não palpáveis e só vistos em mamografia ou ecografia, ou em fase evolutiva não invasiva permitindo assim tratamentos menos mutilantes (cirurgia conservadora) e menos traumatizantes e uma sobrevida mais longa.
As cirurgias mais comuns no tratamento do cancro da mama, em mulheres, são a cirurgia conservadora (tumorectomia) e a mastectomia. Na cirurgia conservadora remove-se apenas uma parte da mama, dependendo do tamanho e local do tumor, sendo esta menos mutilante. A mastectomia é a cirurgia que remove toda a mama incluindo a aréola e o mamilo e, por vezes, outros tecidos próximos.
Há uma tentativa de preservação dos gânglios linfáticos axilares, em doentes que não apresentem metástases a esse nível, para diminuir as complicações pós cirúrgicas.
Na maioria dos casos, os tratamentos que os pacientes recebem são prolongados e decorrem de uma combinação de vários tratamentos: a cirurgia, a quimioterapia, a radioterapia e a hormonoterapia. Todos estes tratamentos têm efeitos secundários indesejáveis e difíceis de suportar do ponto de vista físico, psicológico e social.
A nível da sintomatologia associada, há efeitos secundários durante e após a realização da terapêutica, assim como existem consequências normais da doença, sendo os principais sintomas:
- Dor;
- Dificuldade de mobilidade do braço;
- Fadiga muscular;
- Alterações de sensibilidade.










